terça-feira, 27 de maio de 2014

Plantas boas para se ter em casa

Algumas espécies de plantas muito boas para se ter em casa
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Hortelã (Mentha piperita) – Tem efeito refrescante das vias digestivas, é estomáquica, antiespamódica, analgésica e deve ser usada nos casos de indigestão, intolerância alimentar, cólicas instestinais e uterina e como vermífugo. Uma boa opção é o chá para auxiliar a digestão.
Erva cidreira( Melissa officinalis) – Seu chá pode ser usado para aliviar tensões, ansiedade e irritabilidade, e também         problemas digestivos.
Folhas de goiabaeira ( Psidium poniferum) – Auxilia na formação do bolo fecal drenando as fezes do seu excesso de água, sendo assim um poderoso antidiarreico.
Novalgina da horta (Coferana brasiliense) – Ajuda a diminuir os espasmos e dores de cabeça. Deve ser tomada crua batida com leite.
Quebra-pedra( Costus spicatus) – Seu chá duas vezes ao dia auxilia o fluxo de urina bem como a eliminação das areias e depositos que possam ter.
Abacateiro (Laurus persea) – É uma planta diurética e ajuda a eliminar a retenção liquida.
Boldo do Chile (Pneumus boldus) – É uma arvore chilena e atua sobre a produção e aumento da bílis, com isso melhorando os quadros de enxaqueca biliar. É usada na forma de extrato e chá. Em casos de aumento dos níveis de triglicerídeos é recomendado o uso desta planta fresca batida no liquidificador com leite.
Romã ( Punica granado) – É um ótimo  antiinflamatório e cicatrizante, bom para crises de amigdalite freqüentes. A parte á ser usada e a casca (epicarpo).
Fonte: Pharmacia Caseira


quarta-feira, 14 de maio de 2014

O que são ervas medicinais?


Por definição, erva é qualquer planta que exerça ação terapêutica no corpo. Naturalmente, isso inclui a maior parte das frutas e vegetais, e não apenas as flores ou frutos: folhas, cascas, caules e raízes também podem ser medicinais.
As ervas assemelham-se aos alimentos, e há, de fato, um tênue limite entre os dois.
As vitaminas, os minerais e os oligoelementos contidos nas ervas suprem o organismo de  elementos naturais para sua manutenção. Ao mesmo tempo, os outros agentes medicinais, tais como óleos essenciais, princípios amargos,  taninos e alcalóides, agem mais especificamente no organismo, e cada qual tem afinidade com um sistema ou órgão em particular.
Todas as plantas medicinais contêm uma extensa gama de agentes terapêuticos que demonstram ação variada. A maneira como utilizamos as ervas também influencia seus efeitos no organismo.
Há muitas maneiras de ingerir ervas e obter benefícios dos efeitos terapêuticos, exercendo influência de um modo ou de outro na química do organismo. A forma mais óbvia de tomar ervas é incluí-las na dieta. Saladas com manjericão, coentro, rúcula e salsinha; vinagretes com alho; peixe com dill ou azedinha; batatinhas com hortelã fresca; biscoitos e molhos com gengibre; e pizza com orégano são, sem sabermos, nossos medicamentos diários. Quando esses alimentos são digeridos, os elementos terapêuticos das ervas entram na corrente sanguínea e circulam pelo corpo.
A maioria das ervas aromáticas contém  alta proporção de óleos essenciais com  propriedades antimicrobianas (combatem as infecções). Antes do advento dos refrigeradores, seriam vitais para a saúde (para acabar com qualquer bactéria nos alimentos), além de demonstrar a habilidade culinária do chef.

A pele é um órgão cuja área absorvente – vasta e repleta de minúsculos capilares – retém os princípios ativos da planta, que são conduzidos até a corrente sanguínea. Massageie o corpo com óleos essenciais diluídos, esfregue loções, ungüentos e cremes à base de tinturas, e use compressas e cataplasmas.
O corpo humano é extremamente bem adaptado para metabolizar elementos fitoterápicos da maneira como eles ocorrem na natureza, o que significa que o uso de ervas proporciona baixo risco de efeitos colaterais ou de piora. Porém, é importante que todos os remédios fitoterápicos sejam usados em estado tão natural quanto possível, assegurando-se de que são orgânicos e livres de defensivos químicos e outros poluentes.
Ao escolher ervas, procure colhê-las em locais distantes de estradas ou de plantações que possam ter sido tratadas com pesticidas ou fertilizantes químicos. Evite ainda a colheita em áreas onde não haja profusão de ervas (várias ervas importantes começam a se tornar escassas, beirando a extinção) e em que as plantas pareçam pouco desenvolvidas ou doentes. Ao comprá-las, verifique se vieram de fonte segura.


Livro 100 Receitas de Sáude, Ervas Medicinais de Anne McIntyre

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Plantas com ação sonífera

Alface: Chá com o pé e talos (40g para 1litro de água). Tomar frio, 250 ml 5 vezes ao dia. À noite, aquecer o chá, adoçar com mel e tomar 1 xícara.
Camomila: Chá de folhas ( 30 g para 1 litro de água). Tomar 4 xícaras ao dia.
Erva-cidreira: Chá das folhas e raízes ( 30 g para 1litro de água). Tomar 4 xícaras ao dia.
Mel de abelhas: tomar 2 colheres de sopa 30 minutos antes de deitar-se.
Maracujá: tomar 250ml do suco natural 6 vezes ao dia, adoçado com mel.
 Poejo: Chá das folhas ( 20 g para 1 litro de água). Tomar 4 xícaras ao dia.
Camomila                                                                        Poejo


Outras plantas de ação sonífera:
Mulungu
Valeriana
Casca de maçã
Saia-branca

Receita de vitamina sonífera
2 cenouras
1 maracujá
3 ou 4 acerolas
500 ml de água
Açúcar a gosto
Triturar todos os ingredientes em liquidificador, coar em filtro de papel e tomar 1 copo à noite.

Insônia na infância: As plantas medicinais são bastante úteis nesses casos, em forma de chás ou de sucos.
Dica de chá :
Flores de alfazema, folhas de tília, flores de laranja
Misturar as ervas, colocar uma colher de sopa da mistura em 2 xícaras de água fria, deixar ferver. Deixar descansar por 15 minutos e então coar. Adoçar com mel ou açúcar e dar para a criança de 3 a 4 vezes ao dia.
Alfazema                                                                                                     Tilia

 








Fonte: Medicina de A a Z, Phármacia Caseira

Chás, infusos e decoctos, como preparar


Chá: para preparar o chá coloca-se a planta na água fria e leva-se ao fogo até iniciar a fervura. Apaga-se o fogo, tampa-se a vasilha e deixa macerar até amornar. O chá deve ser utilizado nos casos de plantas pouco aromáticas, cujas partes utilizadas sejam flores e folhas de aroma suave.
Infusos: Prepara-se o infuso derramando-se sobre a planta, água na temperatura de ebulição.  Deixar macerar em recipiente coberto por pelo menos 15 minutos. Em seguida coar em filtro de papel. Deve ser tomado morno, sem adoçantes, e preparado na hora. Recorre-se ao infuso quando quer se obter uma solução aquosa de plantas delicadas como flores, pétalas e gemas.
Decoctos: Jogar a planta na água fervente deixando ferver por tempo variável conforme as características físicas da planta. Por exemplo: flores e folhas não devem ser fervidas por mais de 5 minutos, já cascas, lenhos e raízes podem precisar de até 15 minutos. Terminada a ebulição, apaga-se o fogo e deixa macerar por uns 10 minutos. Em seguida coar. Também deve ser tomado morno, sem adoçantes e preparado na hora. 

Fonte: Fármacia Caseira